A Câmara dos Deputados faz amanhã, quarta-feira, um ato a favor da Comissão da Verdade. Na verdade, o evento tem o nome de “debate”. Mas como só foram convidadas pessoas que, em teoria, têm tudo para ser favoráveis à comissão, será o famoso caso do “debate a favor”.
A ideia por trás da discussão, porém, é boa. A deputada Luíza Erundina (PSB-SP), que convodou a audiência pública, quer que o governo instale a comissão necessária para debater o tema.
Ou seja, quer evitar que o governo pule etapas, designando apenas um relator que leve o caso ao plenário, ao invés de uma comissão propriamente dita.
Foram convidados a participar do evento os seguintes nomes:
– os ministros da Defesa, Nelson Jobim; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário;
– a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira de Carvalho;
– o procurador regional da República e coordenador do grupo de trabalho “Memória e Verdade”, Marlon Alberto Weichert;
– o jurista e professor da Universidade de São Paulo (USP) Fábio Konder Comparato; e
– as representantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos Maria Amélia Teles e Rosalina Santa Cruz.
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