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O Conselho de Ética da Câmara de Curitiba ouve hoje pela primeira vez o vereador Denilson Pires, do Democratas, acusado de fraudar o sindicato que presidia, o Sindimoc. Denilson foi preso duas semanas atrás, sob acusação de participar de um esquema de desvio de dinheiro do caixa do sindicato dos motoristas e cobradores.

Por enquanto, não há nenhuma denúncia contra ele na Câmara. Roberto Hinça, presidente do Conselho de Ética, diz que quer ouvir Denilson para “entender” o que aconteceu e porque o próprio vereador, na sua volta à Câmara, nesta semana, se colocou à disposição.

No entanto, as chances de ele ser punido pelos vereadores parece pequena. Primeiro porque, se os representantes do Conselho de Ética nem entenderam ainda o caso, como esperam se instruir apenas com as declarações do suspeito?

Segundo, porque a Câmara não tem tradição de punir vereadores. O próprio Hinça, que é presidente do Conselho de Ética desde 2005, diz que desde lá houve três casos apurados:

– O primeiro ocorreu quando Luis Ernesto foi à tribuna e ameaçou vários vereadores com gravações secretas que teria deles. Foi acusado de calúnia. O Conselho de Ética chegou a se reunir, mas a suplência de Luis Ernesto acabou e a investigação perdeu o objeto.

– O segundo foi relativo ao vereador Custódio, que também foi preso e teve condenações judiciais. Como o vereador não se reelegeu, porém, novamente a ação perdeu o objeto.

– O terceiro foi uma briga entre Fábio Camargo e André Passos. Os dois foram ao Conselho de Ética mas acabaram se retratando e o caso foi arquivado.

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