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A mais nova peripécia do senador Requião, que arrancou das mãos de um repórter o seu gravador, poderia, em tese, custar-lhe o mandato.

O jornalista diz ter sido agredido e levou a queixa à corregedoria do Senado. Em caso de agressão (ou furto), Requião poderia responder por quebra de decoro parlamentar.

Mais do que isso, o caso mostra que Requião continua sendo contra a liberdade de imprensa, como sempre. Além de ter impedido o trabalho do repórter, desatou a falar no Twitter contra a imprensa.

Disse de tudo, mas basicamente que a imprensa o “agride”. Claro que a função da imprensa é fazer perguntas, sobretudo as difíceis, a homens públicos.

Senador, Requião tem dever de prestar contas sobre seus atos e sobre o dinheiro público que recebe. Se o repórter o irritar, tem dois caminhos: parar a entrevista ou responder da maneira que quiser, dentro dos limites da ética.

Sair tomando propriedade das mãos alheias é que não. O que Requião acharia se um repórter pegasse documentos ou um gravador de suas mãos e simplesmente fosse embora?

A lei serve para todos. E Requião provavelmente terá de responder por ter desrespeitado as regras mínimas de civilidade.

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