Cinco anos depois do encerramento do aterro da Caximba, no extremo sul da cidade, a prefeitura de Curitiba anuncia mais uma solução “temporária” para o problema do lixo. O edital para que empresas privadas continuem recebendo o lixo até 2016 teve três interessadas. Duas delas são as empresas que já prestam o serviço – e provavelmente a prefeitura precisará contatar as três.
Atualmente, a Estre recebe 2,7 mil toneladas diárias de lixo. A Essencis, mais 100 mil. No novo edital, a Estre diz que aceita 2,5 mil toneladas diárias. A Essencis, 200 mil. E uma terceira empresa, a TSA, aceita mais 200 mil. Como a “produção” de lixo fica em 2,8 mil toneladas diárias, só com as três juntas a conta fecha.
Desde 2010, a prefeitura vem improvisando. As gestões de Beto Richa e Luciano Ducci não conseguiram resolver o problema, e deixaram andando uma licitação. A gestão de Gustavo Fruet, em conjunto com os outros municípios da região, decidiu encerrar a licitação. E começar do zero. Enquanto isso, continua no improviso, dependendo de contratos temporários.
Para o ano que vem, a gestão Fruet promete grandes novidades. Uma consultoria do Banco Mundial “deverá apresentar uma proposta até o fim deste ano e a implantação inicial do projeto prevista para 2016”.
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