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Com discussão sobre reajuste, professores voltam a ser pedra no sapato de Richa
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Richa ALA negociação sobre o reajuste salarial dos professores da rede pública de ensino volta a colocar a categoria no papel de principal “pedra no sapato” do governador Beto Richa (PSDB). Reportagem desta sexta-feira da Gazeta do Povo mostra que os professores não pretendem aceitar menos do que 8,5% de reposição – a inflação do período. O governo queria fechar em 5,5% – ou seja: quer que os professores aceitam uma perda real de valor.

A questão se torna duplamente grave para o governo por dois motivo. Por um lado, o caixa continua em mau estado. Se o governo conceder o reajuste da maneira como os professores querem, imagina-se que terá um aumento de despesas mensal da ordem de R$ 80 milhões. São cerca de 100 mil professores nas escolas públicas. O cálculo, grosso modo, é que cada ponto porcentual de reajuste significa R$ 10 milhões a mais na folha mensal.

Se concedesse os 13% que os professores chegaram a pedir (para ter algum ganho real sobre a inflação) a conta dentro do governo é de que isso “anularia” tudo o que Richa conseguiu “ganhar” com a reforma da Paranaprevidência. O direito a usar o Fundo Previdenciário para pagar aposentadoria de mais 33 mil funcionários inativos representa um saldo mensal de R$ 125 milhões nas contas do Executivo.

Por outro lado, se não conseguir encerrar a greve do magistério e reiniciar as aulas, o governo cria para si um imenso gasto político. A primeira etapa da paralisação, em fevereiro, durou um mês. A nova greve já caminha para duas semanas, sem solução. Cerca de um milhão de alunos estão em casa esperando que o impasse seja resolvido.

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