A revelação feita pela coluna de Celso Nascimento de que a ruptura entre a prefeitura de Curitiba e a Consilux é considerada irregular pelo Tribunal de Contas só leva a uma conclusão: de novo, quem perde são os curitibanos.
Há mais de uma década prefeitura e empresa trabalham juntas. No seu período de aqmor, a população sofria para entender porque o contrato era sempre renovado, porque sempre havia aditivos e nunca uma licitação.
O cúmulo aconteceu durante a gestão de Beto Richa: depois de ter anos para preparar uma licitação para substituir a empresa, a prefeitura alegou falta de tempo para fazer a concorrência. E acabou assinando um contrato “emergencial” com a empresa.
Agora, quando o amor entre as partes acabou, passamos a sofrer com o desgaste do relacionamento. O prefeito Luciano Ducci (PSB) achou que era uma boa ideia romper o contrato devido a denúncias feitas pela impre4nsa.
Mas fez isso de uma maneira impensada, ao que tudo indica. Primeiro, a própria prefeitura não tinha como tocar o serviço. Depois, falou-se que a Consilux teria de ser indenizada.
Agora, para completar a lambança, a prefeitura pode ser obrigada a aceitar novamente a empresa, querendo ou não querendo, e levar o contrato até o fim.
Depois, quem sabe, muda de ideia e começa a fazer novos aditivos.
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