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As cotas aprovadas pelo Congresso Nacional deverão colocar 52 mil negros por ano nas universidades públicas brasileiras. A conta é de Mário Lisboa Theodoro, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e foi divulgada hoje pelo Senado.

A decisão de criar cotas raciais é muito mais questionada do que a de criar cotas sociais, destinadas a alunos de escolas públicas e, pelo menos em teoria, mais pobres.

No entanto, quem já frequentou uma escola pública de ensino superior, como a UFPR, por exemplo, sabe o quanto é difícil encontrar negros por lá. Se eles estão na cidade, por que não entram na universidade?

O argumento de que somos todos iguais perante a lei e que isso não permite distinção por critérios raciais é importante e deve ser levado em consideração.

Mas há outros argumentos que também são importantes e devem ser levados em conta. Um deles é o de que o preconceito racial no país é real e realmente tira chances de algumas pessoas.

São pessoas que entram na sociedade com uma carga a levar que outras pessoas nunca nem saberão o que é. E a única maneira de consertar isso talvez seja dar chances verdadeiras para que essas pessoas superem as barreiras que foram colocadas em seu caminho.

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