Uma deputada pegou táxi com dinheiro público para ir do Parlamento para casa durante um período. Ela alegou que era tarde e que estava em um período intenso de trabalho, fazendo o orçamento do país. Disse que em situações normais jamais pegaria táxi com dinheiro do contribuinte.
Não foi suficiente. A deputada perdeu o posto de líder do partido e foi execrada nos jornais do país. Afinal, ao longo de um período tinha gastado o equivalente a R$ 10 mil. E isso morando perto de uma estação de trem! Até o primeiro-ministro trabalha de metrô, afinal.
Claro que isso não aconteceu no Brasil. A história está no livro “Um país sem excelências e mordomias”, da jornalista brasileira Claudia Wallin, que mora em Estocolmo, na Suécia, há 12 anos.
A deputada do PV Mikaela Valterson aqui dificilmente passaria pelo mesmo perrengue. Aqui, diárias em Paris em hotéis cinco estrelas sem agenda oficial são consideradas coisa pequena demais para nos preocuparmos.
Nesta quinta, a jornalista Claudia Wallin esteve em Curitiba fazendo palestra, e pude entrevistá-la sobre esse tipo de situação. O resultado sai nos próximos dias na Gazeta do Povo.
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