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Deputados paranaenses votam em chapa marcada por suspeitas
| Foto:
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Henrique Eduardo Alves (à frente) fala com a imprensa. Ao fundo está o deputado federal André Vargas (PT-PR)

Vamos e venhamos. Todos têm direito a ampla defesa. Claro que ninguém pode ser condenado antes do tempo etc etc etc.

Mas as denúncias contra Henrique Eduardo Alves (PMDB) são tantas que acaba se tornando uma vergonha o fato de a bancada paranaense na Câmara dos Deputados insistir em votar nele para presidente.

Mais do que isso: o paranaense André Vargas (PT-PR), deve ser eleito primeiro vice-presidente da Câmara. E todos desdenham das denúncias como se nada fossem.

Vamos lá: um bode cuida da casa onde, supostamente, funciona empresa que recebeu R$ 6 milhões de verba pública por meio de Alves. O homem é investigado por improbidade. A empresa que recebia emendas dele era de um assessor do gabinete…

Mas os deputados paranaenses não se importam com nada disso. Elegerão alguém que obviamente não tem a reputação para o cargo mais importante da Câmara dos Deputados, como se fosse normal alguém ser alvo de tantas suspeitas ao mesmo tempo.

E seguem na certeza da impunidade, já que os eleitores nem lembram mesmo em quem votaram, não acompanharão a eleição da Mesa e já terão se esquecido disso daqui a dois anos, quando eles forem renovar o mandato.

O momento de fazer algo seria agora. Escrever para os deputados, cobrar que tenham o mínimo de vergonha na cara e que abandonem essa chapa tenebrosa que se armou sob a liderança de um homem com perfil tão triste.

Os paranaenses deviam cobrar isso de cada um de seus parlamentares, e muito especialmente de André Vargas, que tem de deixar de fingir que nada está acontecendo e prestar contas sobre aqueles com quem anda e com os quais, aparentemente, se elegerá para a direção da Câmara.

Ou os eleitores se mexem já, ou terão dois anos de Alves na presidência da Câmara.

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