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A nova acusação feita pela ex-sócia da empresa Siroti, Neide Moreira, talvez sejam as mais graves já publicadas contra a gestão de João Cláudio Derosso na Câmara.

Neide, em entrevista gravada, afirma que sua empresa nunca participou de uma licitação na Câmara. E, mesmo assim, teria sido declarada vencedora. Além disso, a empresa teria cedido notas fiscais para que um funcionário de Derosso prestasse o serviço.

Se Neide Moreira estiver certa, há duas fraudes graves. A primeira é a fraude contra a licitação. Obviamente, se a empresa não participou, não poderia ter ganhado. Como isso pode ter acontecido?

Em segundo lugar, há a fraude na prestação de serviço. A vencedora da licitação (forjada) teria sido trocada por uma empresa de um funcionário da Casa. O simples fato de um funcionário contratar com a Câmara já é ilegal.

Mas o que fica mais grave, ainda, é o fato de alguém ligado a Derosso ser o principal beneficiado pela triangulação. Afinal de contas, ao fim e ao cabo, foi um contratado do presidente que, na versão de Neide Moreira, teria ficado com a verba.

Os vereadores de Curitiba e as autoridades externas terão de cobrar novas explicações. As acusações são gravíssimas e não podem ser varridas para debaixo do tapete, como a CPI dos contratos de publicidade bem tentou fazer no ano passado.

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