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Dez momentos que marcaram os cem primeiros dias de Rafael Greca
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Rafael Greca completou 100 dias como prefeito nesta semana. Como era de se prever, não teve como fazer tudo o que tinha prometido, até porque a economia anda difícil. Mas o que mais marcou o início da gestão? O blog separou dez momentos para lembrar a gestão Greca desde 1.º de janeiro.

Passando mal
Logo no segundo dia de trabalho na prefeitura, Rafael Greca passou mal e precisou ser levado às pressas para o hospital Marcelino Champagnat, onde teve uma embolia pulmonar diagnosticada. Depois de uns dias de molho, Greca saiu de alta e, segundo seus assessores, passa bem.

Fim da Oficina
A primeira medida de Greca a chamar a atenção foi o cancelamento da Oficina de Música de Curitiba, que faria sua 35.ª edição em janeiro. O prefeito disse que esse tipo de cultura “perversa” que tira dinheiro da saúde teria de esperar. Falou em remarcar para o segundo semestre, mas parece que neste ano não sai mais nada mesmo.

Chororô
Na campanha, Greca tinha um bordão. “Gustavo, se está difícil para você deixa que eu faço!”. No entanto, desde a posse o discurso foi de que não era possível fazer as coisas na velocidade desejada em função do endividamento e da crise econômica – basicamente o mesmo discurso do antecessor.

Fechando bares
Greca tinha anunciado na campanha a “balada protegida”. Assim que assumiu, a fiscalização fechou quatro estabelecimentos, todos a poucos metros da casa do prefeito, na divisa do Batel com o Centro. Ele jura que foi pura coincidência.

Tarifa do ônibus
Todo mundo sabia que a tarifa ia subir em fevereiro, até porque Greca sempre disse que “as coisas custam o que custam”, mas o anúncio dos R$ 4,25 foi uma surpresa, tanto pelo porcentual aplicado quanto pela data, bem anterior ao aumento concedido às operadoras das linhas.

Jantando com Gulin
Para aumentar a revolta da população com o preço da tarifa, Greca foi flagrado jantando num clube de elite com Donato Gulin, o patriarca da família que é dona de dois terços dos ônibus de Curitiba logo depois da concessão do reajuste.

Desfazendo tudo
Greca se elegeu com discurso de oposição e nos primeiros meses de mandato desfez muito do que considerava errado na gestão de Fruet. Por exemplo, retomando a integração física dos ônibus (exemplo positivo) e retirando a ação que exigia do ICI os códigos fontes dos programas da frota do transporte coletivo (exemplo tremendamente negativo).

Apadrinhamento
Como todo político que se preza, Greca prometeu gestão eficiente e. logo depois da posse, aparelhou como pôde a prefeitura. Contratou ex-vereadores como comissionados, botou o filho do governador em cargo de primeiro escalão e ampliou em R$ 1 milhão os gastos da secretaria de MArcello Richa só para ter mais comissionados.

Ajuste fiscal
A medida mais impopular de Greca até aqui talvez tenha sido o pacote do ajuste fiscal, uma série de projetos de lei enviada à Câmara para cortar gastos principalmente com o funcionalismo – o que exige adiar reajustes, entre outros sacrifícios da categoria.

Tumulto na CIC
Greca, em função do ajuste fiscal, enfrentou um levante na sua primeira audiência pública como prefeito, na CIC. Professores chamavam o prefeito de mentiroso e ele enfrentou o protesto dizendo que a história iria mostrar que ele tinha razão.

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