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O julgamento do mensalão tem sido encarado com otimismo por muitos brasileiros por ser um possível símbolo de que a corrupção não ficará mais impune no país. Até aqui, a regra era que os poderosos sempre escapassem da punição. O que se quer é que, independente de posição social ou política, todos sejam iguais perante a lei.

Aqui no Paraná, a condenação de uma primeira pessoa pelos desvios ocorridos na Assembleia Legislativa do Paraná parece igualmente um indício de que a impunidade pode ir por água abaixo. Lógico: todos os trâmites têm de ser seguidos, deve-se ter direito a recurso etc.

Mas o fato é que, com dois anos e meio de denúncia, já houve uma condenação. Por enquanto, é de uma das pessoas com menos poder na organização que, segundo revelaram as denúncias, parecia dominar a Assembleia até 2010.

É preciso ver como ficarão os julgamentos dos réus mais poderosos, especialmente de Abib Miguel. Diretor-geral da Assembleia por décadas, ele é apontado como chefe do esquema, e ainda não foi julgado.

Nenhum deputado foi acusado. Sendo assim, ele é o peixe maior da história. Depois do julgamento dele será possível ter uma noção melhor de como a Justiça se comportou diante do caso.

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