Dilma Rousseff tem um plano. quer colocar mulheres comandando um terço dos ministérios em seu governo. Como são 37 pastas, isso quer dizer algo em torno de 12 ministras. Hoje, são são três.
Não deixa de ser uma espécie de “cota”, de política afirmativa. A ideia, nesses casos, é sempre dar impulso a um setor da sociedade que, por algum motivo, é alvo de preconceito e não tem o devido reconhecimento.
É o típico caso das mulheres, claro. Em 120 anos de República, nunca houve uma presidente antes de Dilma. Poucos estados foram governados por mulheres. E tipicamente há apenas uns 10% de ministras.
Parece, portanto, um critério justo. Tratar desigualmente os desiguais, para lhes dar iguais oportunidades. Desde que, claro, sejam escolhidas pessoas com capacidade para isso, e não apenas alguém para preencher as cotas.
Dilma tem dito que tem a mesma responsabilidade que pesou sobre Lula. Ele, se não governasse bem, tiraria da política outros “peões”. Ela pode prejudicar a imagem das mulheres com o eleitorado. Com seu plano de cotas, a responsabilidade aumenta ainda mais.
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