A declaração de Antônio Carlos Gulbino, diretor da Assembleia Legislativa, em seu depoimento à Justiça, ontem, sobre o caso dos Diários Secretos, tem o poder das coisas óbvias: ele disse que, sem Nelson Justus e Alexandre Curi, não haveria as contratações questionadas pelo Ministério Público.
Desde o começo, quando vieram à tona os indícios de contratações de fantasmas e de possível desvio de dinheiro por meio desse esquema, muita gente já falava no seguinte dilema: se Justus, como presidente, sabia, cometeu um erro gravíssimo; se não sabia, foi negligente. O mesmo vale para o primeiro-secretário Alexandre Curi.
No entanto, uma coisa são comentários ao ar livre ou textos de opinião na internet. Outra é um depoimento formal à juíza que está responsável pelo caso. Agora, oficialmente, há um indício levado à Justiça de possível participação dos dois.
O que a Justiça fará com isso? O Ministério Público? Esse é o próximo passo que todos queremos saber.
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