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Ninguém, pode dizer que falta habilidade a Beto Richa na hora de organizar uma eleição. Suas coligações são sempre gigantes. Garante o maior tempo de tevê, aliados de vários lados e tem conseguido vencer todas as disputas em que entra.

O que se questionou, principalmente depois do anúncio da escolha de Rubens Bueno, do PPS, para vice na chapa apoiada pelo governador em Curitiba, é o fato de ele estar possivelmente enfraquecendo o próprio partido em benefício do próprio projeto.

O histórico mostra que a crítica faz sentido. Em 2010, ofereceu as duas vagas ao Senado para o PP de Ricardo Barros e para o PDT de Osmar Dias. Só quando Osmar decidiu ser candidato ao governo os tucanos ganharam uma chance na vice de Beto, com Flávio Arns, e no Senado, com Gustavo Fruet.

Na hora de escolher seu vice como prefeito, em 2008, pôs na vaga Luciano Ducci, do PSB. E em 2010, quando saiu para o governo, deixou o município mais importante do estado para outro partido.

No ano passado, na hora de escolher quem apoiaria para prefeito, podia ficar com on tucano Gustavo Fruet ou com Ducci. Mesmo sabendo que isso tiraria Fruet do partido, preferiu Ducci.

Agora, restava a vice de Ducci em 2012. De novo, o PSDB ficou para trás. Richa, assim, acaba fortalecendo a si próprio e não ao partido.

Acabou, com essa estratégia, tendo cada vez mais partidos a seu lado. Entre eles, os importantes PPS e DEM. Além do próprio PSB, que é aliado, em Brasília, do PT!

O próximo passo virá em 2014, quando Richa disputar a reeleição. Alvaro Dias poderá se reeleger para o Senado? E Arns, continuará como vice? Só Richa e seus estrategistas podem responder.

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