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Ezequias: o homem a quem recorrer
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Ezequias

A reportagem de Felippe Anibal e Katia Brembatti, mostrando o pedido do delegado Luís Carlos de Oliveira para que ninguém mexesse com ele, revela um detalhe importante dos bastidores do governo do estado. Quem está por dentro da estrutura estatal sabe a quem recorrer quando quer chegar ao “chefe”. O caminho seria Ezequias Moreira.

Relembrando: a matéria mostra que Oliveira, que pouco depois se tornaria alvo de um escândalo, ligou para Ezequias e pediu para continuar com o cargo que ocupava, à frente de Divisão de Crimes contra o Patrimônio.

“Você não daria uma palavra com o nosso Michelotto? Fala: ‘Ó, o chefe’… Pergunta: ‘Ah, vai ter mudança? Ó, o chefe falou que não quer que mexa com o Luís Carlos'”, diz o trecho gravado pela escuta telefônica.

Na época, Ezequias Moreira ainda estava na Sanepar, como diretor de Relações com Investidores. Ou seja, estava totalmente fora dos principais cargos políticos. Mesmo assim, na hora em que se sentiu “necessitado”, em que precisou de apoio dentro da estrutura do governo, foi a ele que o delegado recorreu.

Depois disso, Ezequias foi levado de volta ao Palácio Iguaçu, no primeiro escalão, como secretário de Cerimonial. Lembrando sempre que se trata do pivô do maior escândalo ligado à carreira política de Beto Richa. Quando Richa era deputado, a sogra de Ezequias era funcionária fantasma do gabinete. Ezequias assumiu a culpa no Judiciário e pagou a conta. Ainda não foi julgado criminalmente.

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