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Francischini. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.
Francischini. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.| Foto:
Francischini. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.

Francischini. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.

O deputado federal Fernando Francischini desistiu oficialmente de ser candidato a prefeito de Curitiba. O Solidariedade, seu partido, vai apoiar a candidatura de Maria Victoria (PP), filha do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e da vice-governadora Cida Borghetti (PP).

O ex-deputado federal Luciano Pizzatto (PRTB), que também tinha anunciado sua candidatura, foi anunciado como vice da chapa da deputada estadual. Com isso, Maria Victoria “engoliu” duas candidaturas em 24 horas e aumentou a sua coligação para seis partidos.

O articulador da coalizão, Ricardo Barros, tido como um dos melhores negociadores da política paranaense, conseguiu com isso montar uma chapa que tem 114 deputados federais e que terá provavelmente o segundo maior tempo de tevê no horário eleitoral gratuito (o maior deve ser o de Rafael Greca, do PMN).

Só com o PMB, que hoje tem 2 deputados, a candidatura deve ganhar um tempo significativo de tevê. É que quando foi criado, o Partido da Mulher Brasileira era o único que podia receber deputados sem que eles perdessem o mandato.

Por isso, o PMB chegou a ter 21 deputados. E a regra determina que o tempo de tevê, no caso de criação dos partidos, deve ser contado no momento da criação da legenda – pouco importa, portanto, que a seguir quase toda a bancada tenha abandonado a legenda.

Francischini

Francischini nos últimos dias parece ter ficado na indecisão. Depois de meses afirmando que seria candidato, havia dado mostras de que poderia desistir. Nos últimos dias, o partido voltou a falar que ele havia “se animado”. Nesta sexta, desistiu de vez.

Oficialmente, um dos motivos citados para a desistência é que o deputado foi escolhido como vice-líder do governo interino de Michel Temer (PMDB), e pretende por isso ficar em Brasília para cumprir o mandato.

Extra-oficialmente, sabe-se que Francischini tem telhado de vidro por causa da sua atuação como secretário de Segurança do governo Beto Richa (PSDB): ele comandava a PM quando a polícia reprimiu com violência uma manifestação de professores no 29 de abril.

Segundo o Solidariedade, o partido não pediu a vice de Maria Victoria.

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