Gustavo Fruet ficou sem opção. Escolheu a neutralidade no segundo turno por não ter condições de fazer qualquer coisa diferente. Fosse para um lado ou para outro, estaria se movendo, ainda que sem querer, em direção a Beto Richa, que volta a ser seu arqui-inimigo.
A opção por apoiar Greca evidentemente era inviável. Greca é o próprio símbolo do governador na campanha municipal. E o candidato passou o primeiro turno inteiro chamando Fruet de “prefeito que não deu certo”. Todos os candidatos criticaram Fruet, mas Greca foi particularmente ácido.
Ney Leprevost, pelo menos em tese, está “independente” em relação a Beto Richa. Mas o candidato passou quatro anos como base do governador e, mais, tem como principal cabo eleitoral Ratinho Jr., secretário de Desenvolvimento Urbano de Richa.
Imagine Leprevost na prefeitura. Romperá com Ratinho? Ratinho romperá com Richa? Evidente que não. E Leprevost não tem perfil combativo, provavelmente não vai querer disputas com o governador, até para ter apoio e dinheiro.
Fruet viu Richa minar sempre que pôde sua candidatura à reeleição. Não iria agora dar uma de ingênuo e apoiar um candidato que possa ajudar seu arquirrival em 2018.
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