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A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, contou em uma entrevista para a revista Marie Claire, reproduzida também pela Época desta semana, que pretendia recusar o cargo, quando Dilma fez o convite. E que chorou muito até tomar a decisão.

“Quando a presidenta me convidou para ser ministra-chefe da Casa Civil, eu gelei. Foi um susto. Tive dúvidas se deveria aceitar. Pensei: “Meu Deus, é muita responsabilidade”. Ela me chamou um dia antes da posse, e eu fiquei muito preocupada. […] Falei para o Paulo [Bernardo]: “Acho que não devo aceitar. Não me sinto em condições”. E ele disse: “Reflita bem”. Naquela noite, eu chorei. Chorei mesmo.”

“A conversa com Dilma: Sentei na frente dela decidida a falar que eu achava melhor não assumir, porque não me sentia preparada para desafios tão grandes. Mas ela foi falando, falando, falando e no final eu disse: “Tá bem, presidenta” (faz voz de menina e solta uma gargalhada). Pensei: “Se Deus me pôs aqui é porque eu devo poder fazer algo diferente para ajudar o Brasil. Não é fortuito”.”

Na entrevista, Gleisi também comenta os apelidos que ganhou ao ir para Brasília. Sobre o fato de ser chamada de “pit bull” do Senado, diz que “nunca mordeu ninguém”. A resposta mais curuiosa, porém, veio quando perguntaram se ela não gostava de ser chamada de “Barbie”.

“E se me chamam de Barbie é porque me acham bonitinha e vazia como uma boneca, não ligo. Não me acho bonita e cuido de minha aparência como a maioria das mulheres. Ser como a Barbie, embora longe da realidade, me envaidece.”

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