O governo do estado reagiu nesta terça-feira às declarações de Eleonora Fruet, secretária de Finanças de Curitiba, que cobrou maior apoio do governo do Paraná para a capital. Nesta segunda, em audiência na Câmara de Curitiba, Eleonora reclamou que o governo de Beto Richa (PSDB) não subsidia o transporte de Curitiba, como faz com as cidades da região metropolitana, e que faria poucos repasses voluntários.
A declaração de Eleonora reforçou o discurso que seu irmão, o prefeito Gustavo Fruet (PDT), vem fazendo: para o pedetista, o governo do Paraná tem um número muito baixo de convênios com a capital, por exemplo. Nesta semana, a primeira-dama e presidente da FAS, Marcia Fruet, também reclamou via Facebook do governo Richa, que deu subsídio para a região metropolitana: ela escreveu um post com a hashtag #curitibatambéméparaná
Segundo o governo, as declarações são injustas. Números da Secretaria da Fazenda apontam, por exemplo, que o subsídio indireto, dado pela desoneração de diesel e óleo, resultou em economia de R$ 38,5 milhões desde 2013 para a capital. Só por não cobrar o ICMS, em 2015 teriam sido indiretamente “concedidos” R$ 16 milhões de subsídio.
Além disso, o governo afirma que a decisão de desintegrar financeiramente o sistema de transporte coletivo foi da prefeitura de Curitiba. No Palácio Iguaçu tem sido muito relembrada, por exemplo, a frase de Fruet de que, caso houvesse a separação de caixas, Curitiba abriria mão do subsídio, já que o dinheiro extra era necessário só para a região metropolitana.
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