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A recusa do Supremo Tribunal Federal de incluir o ex-presidente Lula como réu no processo do mensalão tem muito mais a ver com a falta de provas levantadas do que com uma absolvição. Questão de direito, não de fato.

É muito mais plausível que o presidente soubesse de tudo, no mínimo, ou que tenha mesmo ordenado tudo o que se fez em Brasília de 2002 até 2005. Difícil acreditar num complô ministerial à revelia do presidente.

Mas para Lula a notícia de ontem veio sob encomenda. Liberado de vez do processo, agora poderá vender eternamente a sua versão de que foi “traído” por aqueles que vierem a ser condenados no Supremo.

Já havia passado pelo “tribunal” político ao se reeleger, em 2006, e ao eleger Dilma, em 2010. Agora, conseguiu emplacar uma vitória jurídica.

Lula é mesmo o homem de teflon, pelo jeito. Mesmo quando tudo aponta para ele como culpado de coisas gravíssimas, nada acontece. Vá ter sorte assim na China.

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