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Carnavibe: mais evento com pancadaria. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.
Carnavibe: mais evento com pancadaria. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.| Foto:
Carnavibe: mais evento com pancadaria. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.

Carnavibe: mais evento com pancadaria. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.

Tem sido difícil ver qualquer notícia de aglomeração urbana em Curitiba que não acabe do mesmo jeito: pancadaria. E pancadaria envolvendo as autoridades da área de segurança. Recentemente fiz um post aqui falando de três casos que aconteceram em Curitiba nos últimos dias. Agora, há mais um.

Dessa vez, o tumulto aconteceu numa festa de carnaval, o tal Carnavibe. Segundo registra a reportagem de Luan Galani na Gazeta do Povo, a polícia usou de força bruta para dispersar as pessoas no Centro da cidade.

Também não é a primeira vez que eventos de carnaval acabam em pancadaria pública na cidade: há o caso clássico do Garibaldis e Sacis, já na gestão do atual governador Beto Richa (PSDB).

É evidente que a polícia tem de estar atenta para evitar que os eventos degenerem em vandalismo ou coisa pior. Talvez sem a intervenção da polícia as coisas fossem ainda piores. Pode ser. A ideia não pode ser demonizar a polícia e dizer que ela nunca pode agir.

Mas o governo, o secretário de Segurança Pública, o comandante da PM, todos precisam deixar claro que a PM tem de intervir de maneira pontual e, de preferência, sem recorrer a violência. A justificativa dada à reportagem para que todos tenham sido dispersados e para que não tenha havido ação pontual contra quem estivesse se excedendo é que na hora da confusão é difícil saber quem é quem.

Ok. Os policiais não têm vida fácil em certas situações, todos sabemos. Mas se ficou difícil controlar, há várias possibilidades de erro de policiamento. Havia policiais suficientes? Eles não agiram tarde demais? A violência da ação não estimulou mais violência dos populares?

É preciso acabar com isso, porque senão logo ninguém mais tem a coragem de tirar o rosto para fora da porta. E isso significa simplesmente o fim da cidade.

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