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Serra passou 90% de seu programa hoje na televisão falando de propostas, especialmente para a educação. Nada que não tivesse sido visto antes.

Mas, apesar de ser propositivo e de ficar com um sorriso estampado no rosto o tempo todo, Serra não deixou de ser agressivo com o governo Lula.

Disse que é preciso ter um governo que esteja “acima dos partidos” e que os jovens devem estar desiludidos com a política por causa de “mensalões e problemas nos Correios”.

Mais do que isso: depois que o programa já tinha supostamente acabado, veio o vídeo que vem sendo repetido sobre as bonecas russas (aquele que mostra que Dilma não tem nada dentro).

E, depois, a crítica mais dura: uma senhora, sentada numa cadeira, dizia que Dilma fez um “papelão” ao recorrer sempre a Lula no primeiro turno. Dizia que as mulheres há muito já andam com as próprias pernas e que Dilma precisa fazer o mesmo.

No programa de Dilma, a maior parte foi destinada a um resumo do desempenho da candidata no debate da Band. Curiosamente, os trechos escolhidos não eram relativos a propostas. A maioria era de críticas a Serra.

O ponto mais polêmico diz respeito à declaração da esposa de Serra, Monica. Ela disse que Dilma é a favor da “morte de criancinhas”.

Dilma falou disso no debate e foi usado na propaganda política. Mas é uma faca de dois gumes. Por um lado, Dilma pode mostrar a agressividade do adversário. Por outro, amplificou a denúncia contra ela própria.

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