O clima na Câmara de Curitiba no primeiro dia de sessão com debates foi tenso. Para começar, houve vereadores afirmando que a eleição da atual Mesa Diretora foi “trapaça”. A afirmação foi feita por Jorge Bernardi (PDT), e rebatida pelo ex-presidente Paulo Salamuni (PV), que comandou o processo eleitoral.
Os vereadores que formaram um grupo dissidente no fim do ano passado para disputar a presidência contra Aílton Araújo (PSC), que acabou eleito, não aceitam o resultado. Segundo eles, o bloco que permitiu a eleição de Araújo foi protocolado depois do horário limite.
“No Congresso, por três minutos, o PDT não teve sua inscrição aceita em um bloco. Aqui, com sete minutos de atraso, o bloco deles foi aceito”, disse Pastor Valdemir (PRB), que agora só se refere a Ailton como “presidente subjudice”.
Os ataques não ficaram sem resposta. A vereadora Professora Josete (PT), disse que a eleição foi válida e positiva porque “diminuiu a influência do grupo Derosso”. Durante o processo eleitoral, houve desconfiança de que o ex-presidente João Claudio Derosso estaria ao lado dos dissidentes – o que eles negam.
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