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Noêmia Rocha, da Assembleia de Deus, é a única oposicionista de Curitiba
| Foto:
Albari Rosa/Gazeta do Povo
Noêmia Rocha (PMDB), vereadora

Noêmia Rocha, do PMDB, não parece a típica oposicionista. A vereadora, de segundo mandato, não saiu do sindicalismo nem tem uma postura ideológica mais forte. É representante dos fiéis evangélicos, principalmente dos que frequentam a Assembleia de Deus, sua denominação.

Mas quis o destino que ela seja, neste momento, a única vereadora de oposição ao prefeito Gustavo Fruet (PDT). Dos outros 37 vereadores, oito foram eleitos pela coligação de Fruet. Vinte e seis já aderiram. E o PSB, de Luciano Ducci, diz que será “independente”.

Noêmia disse ao blog que ser oposição sozinha não vai ser fácil. “Na maior parte do mandato passado, estávamos em cinco na oposição. Agora, fiquei sozinha. Vou fazer a minha parte, trabalhar bastante”, diz. Noêmia ainda não recebeu o título de “líder da oposição”. Quando isso acontecer, terá direito a um assessor a mais. E só.

Mesmo assim, ela diz que houve avanços em relação ao mandato passado. “Quando cheguei aqui, de cara me colocaram como líder da oposição. Íamos discutir um tema e fui perguntar ao líder do prefeito, que na época era o Mario Celso, quando eu falava. Ele disse que eu não falava. E realmente o regimento previa horário apenas para o líder do prefeito falar. Para a oposição, nada”, conta.

Pelo menos isso mudou de lá para cá. Agora, o regimento da Câmara prevê cinco minutos por dia para a oposição. Noêmia, que é a única representante de seu partido, já que Algaci Tulio não concorreu à reeleição, terá também o tempo como líder do PMDB para falar.

Outro possível alento, segundo a vereadora, é saber que o novo presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), foi oposicionista e sabe das agruras da minoria. “Acho que vão dar espaço para eu trabalhar”, espera ela.

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