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O dia em que Edir Macedo e Malafaia derrotaram Dilma
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Malafaia

Os deputados evangélicos, como mostrou o blog nesta segunda-feira, foram essenciais para a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff. Caso todos os evangélicos tivessem votado com Dilma, o impeachment não prosseguiria para o Senado.

Entre os evangélicos, claro, há divisões. Alguns são mais ligados a suas igrejas, e são representantes diretos de alguma denominação. Os casos mais claros são os do PRB e do PSC. O PRB é o braço político da Universal. O PSC vota pela Assembleia de Deus e pela Igreja do Evangelho Quadrangular.

A Universal, de Edir Macedo, passou mais de dez anos ao lado do petismo, apesar de divergências entre as partes em questões morais, sexuais e principalmente nas causas da comunidade gay. O PRB teve ministros até o último mês, com George Hilton no Turismo.

No entanto, por algum motivo que ainda não ficou claro, Ediar Macedo e seu pessoal romperam com o governo me março. Em abril, o PRB decidiu votar em peso contra o governo. E nesta segunda o partido realmente deu seus 22 votos para o impeachment.

Sozinho, o PRB quase teria peso para mudar a votação. Com os 22 votos do bispo Edir Macedo, Dilma só precisaria de mais quatro. E claro que seria mais fácil consegui-los estando tão perto da meta.

Silas Malafaia, ligado ao PSC, foi uma perda mais antiga do petismo. O pastor, que comandava um partido pequeno até 2010, e cresceu com Ratinho Jr. De lá para cá, rompeu com o PT, que havia ajudado nesta ascensão.

Por essas e por outras, o PT teve de engolir 93% dos votos da bancada evangélica pelo impeachment. Bancada, aliás, que é maior do que qualquer partido na Câmara.

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