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Chegou à Justiça o caso da “sgora fantasma”. O Ministério Público pediu a condenação de Ezequias Moreira, que até pouquíssimo tempo atrás era chefe de gabinete do prefeito Beto Richa, por ter supostamente mantido a própria sogra como funcionária fantasma da Assembléia Legislativa do Paraná.
Pela conta dos promotores, teriam sido pagos R$ 539 mil indevidamente à funcionária, que era lotada no gabinete do então deputado Beto Richa.
Pois bem. Esse é um caso. Existem outros? Ninguém pode dizer que sim. Ninguém pode dizer que não. Simplesmente porque a Assembléia Legislativa do Paraná faz de sua folha de pagamento o segredo mais bem guardado do estado.
Nem mesmo quando o Ministério Público solicitou a lista de funcionários os deputados liberaram. Eles não contam a ninguém, não deixam que ninguém saiba quem eles contratam, quem recebe o dinheiro público lá dentro.
É um absurdo. É um despropósito. Desde quando o público não tem direito a saber o que está sendo feito com o seu dinheiro? Como é que o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Nélson Justus, pode se dar o direito de não nos informar como é gasto o nosso imposto?
E assim ficamos. Descobriu-se o caso de Ezequias. E ficamos imaginando como funcionam os demais gabinetes. A imaginação, neste caso, é apenas o que nos resta.

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