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Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.
Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.| Foto:

Os principais candidatos a prefeito de Curitiba formaram nos últimos dias as suas coligações. Ao arregimentar partidos, ganharam tempo de tevê, apoios e até financiadores. Mas também enfrentarão dor de cabeça.

Os aliados em vários casos trazem passados nebulosos, investigações, condenações e posturas altamente antipáticas. Veja alguns dos problemas que os candidatos arranjaram com suas coligações de conveniência.

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Rafael Greca

O exemplo mais evidente de problema trazido uma coligação. Greca capturou o apoio do governo do estado num momento em que Beto Richa está sem dinheiro, sem popularidade e com seu grupo político se esfacelando.

Richa perdeu grande parte da popularidade com o ajuste fiscal drástico e, principalmente, com a dura repressão aos professores no 29 de abril. Enfrenta também o descontentamento do funcionalismo público.

Além disso, o grupo de Richa te m pelo menos três denúncias sérias: a Publicano, que investiga roubo na Receita Estadual; a Voldemort, que prendeu a eminência parda do governo, Luiz Abi; e a Quadro Negro, sobre desvios em obras de escolas.

Ex-assessores de Richa também foram presos por envolvimento em esquema de exploração sexual infantil. Além disso, no DEM, o deputado Osmar Bertoldi está preso por bater na noiva.

Gustavo Fruet

O candidato fazia alianças que pareciam coerentes, até que… entrou o PRB na jogada. O partido da Universal, que passou os últimos anos atacando Fruet de todo jeito na Câmara Municipal, também enfrenta denúncias.

O pastor Edson Praczyk é acusado de empregar fantasmas na Assembleia Legislativa e recentemente teve pedido de bloqueio de R$ 20 milhões de suas contas por isso. O outro deputado da coligação, Gilberto Ribeiro, enfrenta denúncia semelhante.

No PV, Roberto Acioli responde por homicídio.

E Fruet ainda terá de explicar sua ligação com o PT, agora sendo deixada para trás, mas nada positiva no momento da Lava Jato.

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Ney Leprevost

No caso de Leprevost, não há aliados com denúncias de corrupção mais forte. Mas o deputado talvez tenha de explicar como se uniu a extremos ideológicos tão distantes.

De um lado, se aliou ao PSC, partido fortemente evangélico que tem como principais expoentes Jair Bolsonaro e Marco Feliciano. No outro extremo, há o PCdoB de Ricardo Gomyde.

Requião Filho

O filho de Requião tem mais problemas dentro do próprio partido, principalmente na esfera nacional – que tem entre outros nomes o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Mas a coligação com a Rede, de Marina Silva, também trouxe acusações de que o partido passou por cima da democracia para aderir às “velhas práticas” tão criticadas por Marina.

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