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O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) perdeu nesta semana mais uma batalha judicial na luta pela aposentadoria pública (veja post abaixo). Ele recebia, assim como outros que ocuparam o cargo, R$ 24,1 mil por mês, por ter sido governador.

Pessuti não recebe mais o dinheiro (que ele prefere chamar de “verba de representação”) desde maio, quando Beto Richa cortou o pagamento para quem governou já sob a atual Constituição. Pessuti, Requiao, Mario Pereira e Lerner contestam a decisão na Justiça.

No caso de Pessuti, ele diz que, além de considerar a decisao de Richa incorreta e imoral, o dinheiro estaria fazendo falta. Desde que deixou o governo, Pessuti vinha tentando um cargo no governo federal. Ficou como conselheiro do BNDES, com salário de R$ 3,3 mil.

“Participei de algumas reuniões. E por isso recebemos R$ 3,3 mil”, diz o ex-governador. Fora isso, Pessuti diz ter rendas privadas “de atividade rural e de minhas rádios”. “Mas a verba faz falta, claro”, diz Pessuti.

O ex-governador diz que, por sorte, “fez uma poupança” durante os oito anos em que esteve de vice-governador e governador.

Quanto à imoralidade do ato de Richa, o motivo seria o fato de a mãe do atual governador, Arlete Richa, ainda receber a pensão, como viúva do ex-governador José Richa.

Vale lembrar que Pessuti tem um cargo público na Emater, em que é concursado. Desde que deixou o governo, porém, preferiu não voltar mais à atividade.

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