Os candidatos “nanicos” dizem que nem mesmo os espaços para fazer propaganda gratuita na tevê têm sido sempre aproveitados. Isso porque, apesar de gratuitos, eles têm dois custos pesados. Um é o de produção. Nesse caso, é possível improvisar e fazer algo do gênero “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”. Mas a distribuição do material é outra coisa: não tem como escapar.
Pela legislação em vigor, neste ano os partidos precisam enviar as fitas em um formato específico para apenas um local no caso do Horário Eleitoral Gratuito. Mas no caso das inserções de 30 segundos, cada emissora decide quando usar. E, por isso, é preciso mandar o material isoladamente para cada uma delas.
Assim, são 35 envios. Ou seja: 35 fitas de R$ 75 cada, mais o preço do Correio. Estima-se que o valor para mandar cada nova peça fique pouco acima de R$ 3 mil. E se quiser trocar por outro filme ao longo da campanha, são mais R$ 3 mil, além da produção. Por isso, a maior parte dos partidos pequenos opta por não ficar trocando de propaganda a toda hora.
Deixe sua opinião