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A senadora Gleisi Hoffmann (PT) protocolou no último dia 30 uma proposta, no mínimo, polêmica. Quer obrigar a que 50% das vagas do Congresso Nacional fiquem nas mãos de mulheres.

A proposta é parecida com uma das ideias debatidas na tentativa de reforma eleitoral. Lá, os senadores propuseram sistema de lista fechadas e disseram que cada partido teria de intercalar homens e mulheres em sua lista. Na prática, logo a seguir à eleição de um homem, viria obrigatoriamente a de uma mulher.

Gleisi surfou na onda da discussão e apresentou seu próprio projeto. Como a senadora paranaense diz achar que o sistema de lista fechada dificilmente passa no Congresso, seu projeto seria um “plano B” para aumentar a participação das mulheres por via legal.

Mas se os partidos não conseguiram nem preencher os 30% de cota de mulheres exigidos pela atual legislação o projeto de Gleisi não é apenas utópico (ou fora da realidade, para ser mais exato)?

A senadora jura que não. Que os partidos serão obrigados a correr atrás de representantes femininas. E que, havendo a vaga garantida, mais mulheres se interessarão…

Resta saber se, com candidatas pegas a laço assim, a nossa representação no Congresso, que já é ruim, não corre ainda mais riscos.

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