O governo federal está se tornando altamente especializado em prometer computadores que nunca chegam para os alunos brasileiros. Em 2005, quando Lula ainda estava no primeiro mandato, o projeto foi apresentado ao presidente.
Lula fez promessa de que “em 29 dias” o governo analisaria a proposta. O pré-piloto foi feito. O piloto ainda não acabou, sete anos depois. E o projeto só não foi enterrado porque esqueceram até de fazer isso.
Passado todo esse tempo, em fevereiro deste ano, o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, prometeu comprar 600 mil tablets para os estudantes do país. A ideia, no futuro, era novamente de um computador por aluno.
Até agora, nada. Nem licitação. Muito menos projeto pedagógico para usar os produtos, claro. A promessa completa seis meses em poucos dias. E, até agora, parece mesmo só promessa.
Decerto, estão esperando os tablets ficarem obsoletos, como fizeram com os notebooks do projeto anterior.
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