Quatro candidatos em Curitiba são contra o impeachment. Veja quem são

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O impeachment da presidente Dilma Rousseff divide os candidatos a prefeito de Curitiba. Dos nove candidatos, quatro se posicionaram contra o impedimento da presidente. No entanto, nenhum deles é deputado federal ou senador, e portanto ninguém votou de fato no processo.

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) chegou a assinar no final de 2015 uma carta junto com outros prefeitos de capitais contrária ao impeachment de Dilma, que na época ainda não tinha sido iniciado. Em, abril deste ano, questionado como votaria se ainda fosse deputado, Fruet fugiu respondendo apenas “Já imaginou?”

O deputado estadual Requião Filho (PMDB) tem dois parentes com direito a voto no Congresso. O primo João Arruda (PMDB), deputado federal, votou pelo afastamento da presidente. O pai, senador Requião (PMDB), é um dos articuladores contra a queda de Dilma. O próprio candidato disse à Gazeta que considera o impeachment um “jeitinho” perigoso.

O deputado estadual Tadeu Veneri, obviamente, por petista de carteirinha, é contrário ao afastamento de Dilma (embora seja da ala petista que sempre se posicionou contra as práticas “pragmáticas” de que Dilma está sendo acusada). A candidata do PSol, Xênia Melo, também segue a postura do partido e é contra o impeachment.

Entre os que são favoráveis ao impeachment está o deputado estadual Ney Leprevost (PSD), que nesta semana andou republicando em suas mídias sociais as fotos de quando foi às ruas nas passeatas pelo impeachment.

Maria Victoria (PP), deputada estadual, filha de Ricardo Barros (PP), ministro no governo Michel Temer (PMDB), também há tempos se posiciona a favor do impeachment.

Rafael Greca (PMN), diz que “o impeachment decorre de um processo histórico e doloroso que eu preferia que o nosso país não tivesse vivido”. É a favor da saída de Dilma, mas diz pedir “a Deus que o trauma seja o menor possível  e o percalço na trajetória democrática permita a desejada estabilidade econômica, amenizando o atual sofrimento do povo”.

Afonso Rangel (PRP) e Ademar Pereira (PRos) também são a favor do impeachment. “Já passou da hora”, diz Ademar.

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