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Remédio que subiu para US$ 750 nos EUA custa R$ 0,07 no Brasil, diz site
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Mark Shkreli, detentor da patente do Daraprim nos EUA.

 

Dia desses, apareceu a notícia de que um laboratório norte-americano aumentou em mais de 5.000% o preço de um remédio que combate a toxoplasmose. Depois da pressão popular, o dono do laboratório, Mark Shkreli disse que vai baixar o preço (embora não tenha anunciado o novo valor).

O fato é que o Daraprim, que custava US$ 13 por comprimido, saltou para US$ 750 por comprimido. O tratamento anual passou a ser estimado em R$ 2,4 milhões – e é necessário para quem tem a doença, que afeta principalmente pacientes de aids e câncer.

Agora, o G1 foi procurar e descobriu que no Brasil, onde há regulamentação mais rígida para o mercado de medicamentos, a mesma droga custa R$ 7 por caixa de 100 comprimidos. Ou seja: R$ 0,07 por comprimido.

Fernando Martins, gerente de produtos da Farmoquímica ao site:

“No Brasil, todo aumento de preço tem que ser aprovado pelo governo e não temos nenhuma intenção de aumentar o preço, apenas o que for estabelecido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos)”. (Clique aqui para ler a matéria completa.)

O caso mostra mais uma vez a importância das restrições legais a abusos de empresas que, na ganância do lucro, podem inclusive causar a morte de cidadãos desprotegidos.

Nos EUA, a terra do livre comércio, o caso levou a uma nova discussão sobre a liberdade total das empresas. O New York Times promoveu um amplo e movimentado debate sobre o assunto, com gente defendendo as mais variadas posições. (Veja aqui, em inglês.)

A quebra de patentes e a regulação, como ocorrem hoje no Brasil, são duas opções importantes a ser levadas em conta.

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