Com colaboração da repórter Fernanda Trisotto:
Tudo indica que na briga entre governo do estado e prefeitura, quem levou a pior (fora os passageiros) foi o Palácio Iguaçu. A discussão tinha a ver com o seguinte: os dois lados diziam que o furto estava na outra ponta da corda.
A Urbs, a bem da verdade, sempre disse que o sistema de Curitiba se mantinha sem subsídio (ou, mais recentemente, com pouco subsídio). O que fazia a tarifa ser mais alta era a necessidade de bancar também o preço das viagens metropolitanas, mais caras por serem mais longas.
De uns tempos para cá, porém, o governo do estado começou a dizer, com base em uma pesquisa encomendada à Fipe, que a passagem metropolitana é que não precisava de subsídio – insinuando, portanto, que a conta ficava mais cara por causa de Curitiba.
Agora, com os dois sistemas operando separadamente nos últimos dias, a conclusão parece ser a de que a Comec estava equivocada. Desde que deixou de lado o convênio e passou a se ocupar só das empresas urbanas (e contando só com as receitas dessas linhas), o pagamento às empresas não atrasou mais, ao contrário do que vinha ocorrendo.
Má notícia para o governo Richa, que já está sem dinheiro e agora provavelmente precisará arcar sozinho com o subsídio do transporte metropolitano.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião