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Fotos: Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo.
Fotos: Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo.| Foto:

Ratinho Jr. mandou um recado para Roberto Requião nesta sexta-feira. Diz que chamar seus eleitores de “ratazanas” é preconceituoso e que não é isso que se espera de um senador.

É o primeiro embate direto em público entre os dois. Ambos são pré-candidatos ao governo do estado no ano que vem. E foi justamente uma enquete sobre a eleição de 2018 que deu início à confusão.

Requião fez uma pesquisa improvisada no seu Twitter para saber em quem seus seguidores votariam. Não gostou de ter sido ultrapassado por Ratinho e apagou a enquete.

Numa tuitada posterior, disse que a enquete tinha sido invadida por “ratazanas”. “Joguei fubarim”, disse o senador, explicando o encerramento da pesquisa.

Ratinho respondeu em artigo dizendo que chamar seus eleitores de “ratazanas” é preconceito contra as pessoas mais pobres. Embora parecesse, claro, que Requião estivesse se referindo a assessores, ou algo do gênero.

“Não quero discutir o resultado da pesquisa ou sua validade. Quero sim, falar de preconceito. E quero falar do pior preconceito que pode existir: aquele exercido por pessoas que têm a obrigação de combatê-lo, mas acabam desencadeando, de forma perversamente orquestrada e voluntária, novos gestos de discriminação que ampliam as desigualdades sociais em nosso país”, diz o texto.

“O preconceito é resultado da ignorância daqueles que se prendem às suas ideias pré-concebidas e pode ser fruto de uma personalidade intolerante, geralmente autoritária. Um ocupante de cargo público, eleito de forma democrática, não pode ser a referência do desrespeito, abastecendo esta postura ultrapassada com um comportamento que replica e estimula o ódio.”

O texto é recheado de provocações a Requião.

“Ter origem humilde não nos desqualifica perante alguém de uma família tradicional. Da mesma forma, ser de família tradicional não sobrepõe o direito de exercer cargo público ou perpetuá-lo como donatário.”

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