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Neste fim de semana, o senador Roberto Requião lançou a pré-candidatura de Rafael Greca para a prefeitura de Curitiba. Mais de um ano antes da convenção, o lançamento tem um significado claro: Requião quer dizer aos peemedebistas que quem manda na legenda é ele.

O lançamento tão antecipado tem como razão a movimentação de Orlando Pessuti, mais novo inimigo visceral de Requião, para trazer Gustavo Fruet (ou outro nome) ao partido, com vistas à eleição de 2012.

Requião tem tirado sarro publicamente de Pessuti, dizendo que ele não consegue reunir mais de meia dúzia em seu projeto, em suas articulações.

Mas talvez o lançamento de Greca mostre que Requião, na verdade, acusou o golpe.

Certamente o senador ainda é a figura mais importante do partido. De longe. Pessuti faz pouca sombra. E, fora ele, quem mais? Os deputados comandam, no máximo, um grupo pequeno de municípios cada um.

Requião é o único nome estadual, e quer usar isso como cacife para manter o partido na mão. Greca está politicamente desmaiado (morto, não). E Requião sabe que levantar sua bola não traz perigos.

Assim como não trouxe perigo a candidatura de Moreira em 2008, por exemplo.

O que o senador não quer é que disputem com ele o posto de figura número um do PMDB. Foi isso, inclusive, o que causou a saída de Fruet do PMDB no passado: Requião e ele entraram em choque quando Fruet começou a criar asas.

O mais estranho, porém, é que Fruet não parece ter a mínima intenção de voltar à legenda. Mesmo assim, causou todo o alvoroço.

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