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Resultado da eleição pode ter acabado de vez com metrô de Curitiba
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O resultado do primeiro turno da eleição em Curitiba deixa ainda mais longe a possibilidade de a cidade ter sua primeira linha de metrô. Embora o atual prefeito, Gustavo Fruet, já estivesse ele próprio menos empolgado com a ideia, ainda era um dos que pareciam insistir na viabilidade, pelo menos no médio prazo.

Ney Leprevost e Rafael Greca escolheram outras alternativas para defender em seu plano de governo. Greca diz que pretende fazer o VLP – que popularmente poderia ser chamado de “superônibus”. Leprevost diz que prefere o VLT – uma espécie de bonde sobre trilhos. Mas nenhum deles insiste muito no tema do metrô.

Gustavo Fruet chegou a iniciar o trâmite para construção do metrô na linha Centro-Sul, indo até a parte sul da Cidade Industrial. O projeto era parecido com o do seu antecessor, Luciano Ducci, pelo menos no trajeto. Mas era enterrado e bem mais caro. Dilma Rousseff se comprometeu com o dinheiro e o mesmo fez Beto Richa. Mas o Tribunal de Contas emperrou tudo e aí veio a crise.

Hoje, Fruet diz que o metrô continua sendo uma possibilidade, mas na prática admite que, sem o governo federal atualizar sua parte pela inflação fica difícil. Sempre insistiu, independente do resto, que para dar conta da população da cidade, principalmente nesse eixo, o metrô é praticamente uma obrigação – uma questão de tempo.

Greca, em seu plano de governo, faz uma única menção a metrô – para dizer o que fará com o dinheiro que não será aplicado nele. Após fazer várias propostas para transporte, diz que tudo poderia ser feito “com metade do preço do metrô enterrado”. E ponto.

Em reportagem de Felippe Anibal, a assessoria do candidato diz que ele poderia conversar com o governo Richa para pôr o projeto “em pé” de novo, mas que primeiro seria feito um estudo de viabilidade.

Já Leprevost insiste que sua tese é a do veículo leve sobre trilhos. Diz descartar a hipótese do veículo sobre pneus porque isso poderia amarrar o novo modal ao contrato que a Urbs tem atualmente com as empresas de ônibus. A dúvida, diz ele, é sobre onde colocar o vlt: canaletas, Linha Verde ou região norte da cidade.

Colaborou Felippe Anibal.

Leia mais: Em baixa, metrô desaparece de planos de governo de candidatos

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