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Se Richa e Fruet forem para o mesmo lado, o que acontece no Paraná?
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Pois então dizem que estão em curso negociações para que Gustavo Fruet (PDT) volte ao ninho de onde partiu recentemente e volte a ter o apoio de Beto Richa (PSDB) para seus ´projetos futuros (se é que algum dia teve esse apoio). A ideia é que Fruet dispute a reeleição já com aval do grupo de Richa.

Os dois estiveram do mesmo lado até 2010, quando Fruet foi candidato ao Senado ao lado de Beto. Depois, tendo sido preterido por Luciano Ducci (PSB), caiu fora para ser candidato a prefeito em outras bandas. Funcionou.

Richa até tem nomes fortes para competir em Curitiba em 2016 contra Fruet. Ratinho, se quiser, tem grandes chances, mas parece que vai se poupar para disputar o governo em 2018. O próprio Ducci seria uma opção. Outras possibilidade seria Fernando Francischini.

No entanto, Richa parece gostar da ideia do atalho. Por que tentar eleger um prefeito ao invés de pegar um que já está eleito. E mais: com apoio de Richa, sobra alguém para disputar contra Fruet? Poderia ser bom para ambos os lados.

Os pontos negativos? Fruet, mais uma vez, apareceria como o vira-casaca da história. E corre o risco de tomar um segundo baile de Richa mais para frente, quando tiver novas pretensões. É que o grupo de Beto ficará tão forte que ele poderá, novamente, esnobar Fruet para “pô-lo em seu lugar” se for preciso.

Do ponto de vista do eleitor, um outro problema: a oposição, no estado, praticamente deixa de existir. Um mesmo grupo dominaria todos os cargos mais relevantes do estado ao mesmo tempo. E isso não é bom.

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