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O advogado Marcelo Araújo, indicado para assumir a Secretaria de Trânsito de Curitiba, quando ela for criada, enviou e-mail sobre a coluna Caixa Zero desta quarta, negando que sua posição tenha motivação política.

Araújo, que é advogado especializado em trânsito, enviou um artigo de 1998 em que ele já defendia basicamente o que está falando agora (e na época estava longe de ser chamado para qualquer governo).

No texto, dizia:

“Devemos analisar qual é o objetivo da autoridade. Se for de privilegiar a segurança, através da redução da velocidade média dos veículos, deve-se sinalizar informando de radares. Se for privilegiar a multa, com finalizade arrecadadora, realmente deve ser escondido o equipamento e não haver sinalização.”

Eis um trecho do e-mail:

“Quando falei na volatilidade da Resolução como ato normativo, fiz com base na facilidade de sua mudança, prorrogação, revogação, pois conforme o Regimento Interno do Contran, seu Presidente, hoje representado pelo Diretor do Denatran, pode com uma DELIBERAÇÃO, ato individual, alterar a própria Resolução.

“Esses fatores recomendam prudência e nenhuma atitude precipitada, até porque a Resolução não determina sua retirada, apenas não obriga sua colocação.”

O blog concorda que o secretário não mudou de opinião. A crítica principal, no entanto, é a defesa da sinalização dos radares. Araújo acredita que o motorista ser avisado ajuda a reduzir a velocidade e os riscos.

A crítica é de que o contrário deveria prevalecer: sem saber onde está o radar, o motorista teria de manter sempre a velocidade baixa, sem correr em outros trechos nem frear bruscamente só para se livrar da multa.

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