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O governo federal já teria dado ordem para que a Eletrobrás participe da licitação do trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro e a Campinas, segundo o jornal Folha de São Paulo.

A explicação é que será necessário muita energia para a obra: serão 12 subestações, cada uma com capacidade suficiente para atender uma cidade de 200 mil habitantes (80 MVA).

O investimento da Eletrobrás no trem-bala seria gigantesco: R$ 33,1 bilhões. Comparando o valor anunciado pela Folha com os dados da ONG Contas Abertas chega-se à conclusão de que isso equivale aos investimentos da empresa nos últimos 10 anos.

Ou seja: ao invés de evitar novos problemas energéticos por uma década, a empresa investiria em algo que a iniciativa privada poderia fazer…

Elio Gaspari no último domingo comentou o assunto quando já se havia anunciado que os Correios participariam da concorrência. (Entregar cartas exige a velocidade do trem-bala?)

E contava uma história do tempo do regime militar. Tentava-se convencer o general Geisel a construir uma milionária ferrovia para levais minerais de Minas para o porto do Rio de Janeiro.

Mário Henrique Simonsen, então ministro da Fazenda, teria perguntado. “Essas pedras têm pressa”. Não tinham conclui Gaspari. Quem tinha pressa era o pessoal que queria fazer os empréstimos para a obra.

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