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O governo de São Paulo criou uma polêmica ao decidir não contratar cinco candidatas que haviam sido selecionadas para ser professoras. O motivo? Elas eram gordas.

O caso foi denunciado pela Folha de S. Paulo. As professoras dizem que não havia nenhuma alteração nos exames de saúde. Mesmo assim, o governo diz que elas tinham risco e decidiu não contratá-las.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi a público esclarecer que se tratava de uma questão de saúde, de aptidão, não de aparência. Mas será que um governo pode excluir alguém de um concurso por ser obeso?

A procuradora do Trabalho Cristiane Sbalqueiro Lopes diz que é um caso limite, em que é difícil dizer se há discriminação ou excesso de prudência.

“Estou falando em tese, porque não conheço os processos dessas candidatas. Mas obesidade, por si só, não torna ninguém incapacitado para o trabalho. Nem as doenças normalmente associadas com a obesidade, como pressão alta”.

Segundo a procuradora, é preciso tomar cuidado porque, se as exigências continuarem nesse nível, de preocupação com o futuro da saúde dos candidatos, e não apenas com o que os exames apontam, logo vai-se exigir exame genético de cada um.

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