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Osmar Dias tinha prometido que nesta eleição não iria comentar pesquisas de intenção de votos. Até porque, segundo ele, na disputa de 2006, as pesquisas o prejudicaram ao dar Roberto Requião eleito já no primeiro turno.

Nesta quarta, porém, durante sabatina do UOL e da Folha de S. Paulo, acabou respondendo sobre o assunto.

Afirmou que realmente as pesquisas mostram seu adversário (caso o leitor não tenha reparado, ele não diz o nome de Richa, nem Richa o dele). Mas disse que há várias atenuantes. Quais seriam?

– Ainda falta um mês de campanha. “Tem muita água para passar por debaixo da ponte”, disse.

– Muita gente não sabia até agora que Lula e o governo do estado (evitou o nome de Requião) o apoiam.

– Os paranaenses, segundo ele, só decidem a eleição, historicamente, nos últimos 15 dias de campanha.

– O Paraná sempre elege candidatos ligado ao presidente eleito. (Lerner com Fernando Henrique; Requião com Lula).

Há um reparo a ser feito. Em 1990, os paranaenses não elegeram o candidato do presidente. Collor apoiava Martinez. Quem ganhou foi Requião.

Disse ainda que, se Dilma for eleita, é ele que poderá entrar “pela porta da cozinha da casa dela” para falar o que o Paraná precisa.

* A última pesquisa divulgada do Datafolha, por exemplo, mostra Beto Richa com 47% e Osmar com 34%. Foram ouvidos 1211 eleitores em 23 e 24 de agosto, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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