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Votação às pressas fracassa e anistia a caixa dois não deve ser aprovada

Rodrigo Maia, presidente da câmara/Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr) (Foto: )
Rodrigo Maia, presidente da câmara/Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Rodrigo Maia, presidente da câmara/Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Deputados federais experientes acham que o texto prevendo anistia a todos os casos de caixa dois ocorridos até hoje não vai passar na Câmara. Segundo eles, a chance de fazer o texto passar era nesta semana.

“Agora, todo mundo vai para casa, para os estados, e vai ter muito tempo para os eleitores fazerem pressão. Se tivessem conseguido votar de madrugada, como queriam, era outra coisa”, diz Sandro Alex (PSD).

Os deputados estavam fazendo um esforço porque imaginavam que seria possível aprovar tudo ainda nesta semana. Na madrugada, o projeto passou pela última comissão. A sessão de quinta foi chamada para a parte da manhã.

“Teve trocentas versões desse projeto. Como é que querem aprovar uma versão na madrugada, de uma coisa séria, e de repente chega todo mundo dez da manhã aqui e tem que votar? Não dá”, diz Alfredo Kaefer (PSL).

“O esforço era de tentar aprovar na pressa. Quem votou contra a urgência na verdade estava querendo evitar que desfigurassem o projeto”, diz Sandro Alex. Apenas 60 deputados votaram contra a urgência.

Rubens Bueno, líder do PPS, diz que não acredita na aprovação do trecho que determina claramente a inexistência de punição para casos anteriores de caixa dois. “Acho que não passa”, diz.

Mas os deputados têm menos certeza no caso da proposta que prevê punição por “abuso de autoridade” para juízes que determinarem prisões fora dos casos previstos na lei. Esse trecho, visto por alguns como revanche contra a Lava Jato, teria mais chances de passar.

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