• Carregando...
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo| Foto:

O Brasil ainda está tendo de lidar com os resultados de ações hostis empreendidas durante a Guerra Fria (1945-1989, aproximadamente), quando a União Soviética e seus satélites usaram nosso território e muitos outros como campo de uma guerrinha por procuração contra os Estados Unidos. Guerrinha esta que os russos perderam tão bem perdida que a União Soviética acabou, e os países por ela escravizados desde que os EUA os entregaram a Stalin, ao fim da Segunda Guerra, foram finalmente libertados. Mesmo assim, os agentes comunistas infiltrados no Brasil propuseram-se a reganhar na América Latina o que haviam perdido na Europa Oriental. É o que gerou o Foro de São Paulo, organização subversiva que une os partidos de extrema-esquerda latino-americanos, tanto os legítimos quanto os dedicados à guerrilha e ao narcotráfico.

Em outras palavras: sobrou para nós, latino-americanos, a raspa do tacho do mais negro tipo de ditadura genocida que já assombrou a humanidade. Conseguimos, aos 47 minutos do segundo tempo, nos livrar da “representanta” do Foro de São Paulo e de seu chefe barbudo, ora a caminho lento (porém aparentemente certo) da cadeia, que é seu lugar. Nossas instituições, contudo, estão ainda dominadas pelos infiltrados da Guerra Fria, e urge um processo de descomunização, semelhante em muito ao de desnazificação efetuado pelos ocupantes americanos na Alemanha do pós-guerra.

Nas nossas escolas, as pobres crianças não têm ainda direito a estudar História, Filosofia, Sociologia ou Geografia, com o programa destas matérias tendo sido substituído pela mais porca e rasa pregação marxista. As universidades públicas, aos magotes, vêm oferecendo “cadeiras” de interpretação comunista do impeachment da Incompetenta, com o único objetivo de criar e manter uma falsa realidade que permita à extrema-esquerda continuar a fazer-se de coitadinha e de injustiçada quando, na verdade, ela é o bandido a manter um revólver na boca do refém que é o Brasil.

A própria Igreja no Brasil sofre com a infiltração comunista, que domina ainda completamente vários órgãos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, um órgão consultivo que não faz parte da hierarquia sacra, mas deveria a esta servir. É da Pastoral da Terra, por exemplo, que surgiu o MST, e é lá que ele se esconde nas raras ocasiões em que o Estado tem a decência de agir contra ele. Dom Fernando Rifan, bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney, herdeiro de dom Antônio de Castro Mayer e dos padres de Campos, colocou-se esta semana na vanguarda da luta contra esta infiltração. Desejamos-lhe sucesso, e oferecemos-lhe nosso auxílio e nossas orações.

A imprensa brasileira, com raríssimas exceções dentre as quais brilha mais alto esta Gazeta do Povo, opera como porta-voz e megafone da extrema-esquerda. Sua missão primeira é sistematicamente confundir as notícias com interpretações facciosas; é o que é feito, por exemplo, ao fazer questão de colocar no mesmo saco a ação policial e a criminal. Falar apenas de “violência” quando o problema é a criminalidade possibilita que, quando a população reclame com razão dos altíssimos níveis desta (60 mil homicídios por ano?!), a imprensa possa transformar a reclamação numa acusação à polícia, e assim fazer avançar a agenda jurássica dos filhos de Lenin. Até mesmo a ficção vomitada pelas televisões brasileiras preocupa-se menos com a distração e mais com a missão “quanto-pior-melhor” que lhe foi dada pela extrema-esquerda: atacar a família, incentivar ao máximo o desenfrear da libido e das mais horrendas perversões, demonizar o agronegócio, endeusar a maconha etc.

O próprio Executivo brasileiro está ainda, no grosso de sua ação, nas mãos da extrema-esquerda. Um movimento guerrilheiro como o MST, por exemplo, não poderia ser tolerado em nenhum país; mas aqui há vastas parcelas do território nacional em poder deles e de outras gangues narcocomunistas. Ai do governante, contudo, que tente encostar um dedo naquela súcia de elementos antissociais armados até os dentes! Do mesmo modo, é prontamente abafada, castrada e manietada qualquer ação pouquinha coisa menos simbólica contra as gangues de traficantes – originadas, não nos esqueçamos, no contubérnio incestuoso entre terroristas de extrema-esquerda e criminosos comuns na cadeia da Ilha Grande durante os governos militares, como fartamente comprovado por testemunhos de terroristas, criminosos comuns e carcereiros.

O Judiciário brasileiro, do mesmo modo, vivendo a fantasia de que podem ser transpostas para a nossa situação as justas críticas que a esquerda norte-americana faz ao sistema judiciário dos EUA, também trabalha contra. Tanto a ação discricionária de grande parcela dos juízes e promotores quanto a legislação processual penal garantem que o caos que tanto ambicionam as extremas-esquerdas não possa ser desfeito facilmente, e seja ainda aumentado por quem deveria contê-lo. As instâncias mais altas, então, tornaram-se sob muitos aspectos linhas de montagem de soltura de bandidos.

A “Constituição Cidadã”, verdadeiro cinto de chumbo amarrado nas pernas do Brasil, é outra herança macabra da Guerra Fria. Ela é simplesmente uma negação sistemática do que fora feito nos governos militares e incomodara a extrema-esquerda, sem estrutura positiva própria. Uma Carta Magna “do contra”, ejaculada delirantemente por uma Constituinte maravilhada com seus próprios poderes e incapaz de perceber que o papel aceita tudo, mas a realidade é muito mais restritiva. Forçando uma mistura malsã de parlamentarismo e presidencialismo de coalizão, dedicando-se a detalhes tão absurdamente irrelevantes que não deveriam nem sequer ser objeto de regra administrativa, que dirá de definição constitucional, ela também ajuda a engessar o Brasil e a dificultar o processo de descomunização.

Ora, a situação é crítica. Não há mais nem tempo nem capacidade efetiva de ação, e a cada dia que passa a situação se torna mais crítica e as convulsões sociais crescem de monta. O país já é ingovernável por meios legais, e não há no horizonte alternativa válida. O território brasileiro, de há muito, não é mais controlado pelas forças da ordem. As forças que deveriam garantir a retidão e abertura do campo de exercício da cidadania – imprensa, academia, Igreja, Forças Armadas, os três poderes… – estão em grande medida manietadas pelo inimigo, quando não abertamente dominadas por ele.

Urge um processo de descomunização. Bandeiras vermelhas, foices e martelos, satânicas estrelas de cinco pontas da cor do enxofre, tudo isso deveria ser varrido do Brasil. A imprensa deveria ser limpa e as escolas, libertadas, como a Alemanha se livrou da onipresença nazista no pós-guerra. Já é, na verdade, repito, tarde demais para que isso possa ser feito de modo tranquilo e pacífico. Sérias convulsões sociais estão já em curso, como qualquer vítima do MST, do PCC ou do CV pode testemunhar. Mas enquanto não houver um esforço social conjunto, uma busca aberta de libertação do grande refém que é o Brasil com suas instituições básicas, enquanto os herdeiros de Mao, Trotsky e Stálin não forem tratados como se trata (com razão) os herdeiros de Hitler, o Brasil não tem como crescer nem oferecer a seus filhos um ambiente saudável para viver e trabalhar.

Isso deveria ter sido feito décadas atrás. A curva na direção errada foi dada ao permitir, por exemplo, os desmandos e exercícios deliberados de destruição da ordem social encetados por Brizola no Rio de Janeiro, vitrine do Brasil. Mas quanto mais demorarmos para assumir abertamente a necessidade de descomunizar nossas instituições, mais ainda depois de já termos dado o primeiro passo ao arrancar do pescoço do país os dentes do PT, mais vidas serão perdidas em vão, mais destruição acontecerá, mais irmãos se verão na mira da arma de irmãos. Pela paz, precisamos agir. Pela pátria, precisamos libertar o Brasil. Descomunizemo-lo, o quanto antes. Esperar é tornar a missão ainda mais difícil e mais dolorosa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]