Instituto transforma a comunidade de Ferraz de Vasconcelos

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Para sair do papel, todo planejamento precisa contar não só com a boa vontade de muita gente, mas também com a organização, a fé, o estudo e as parcerias fundamentais entre o poder público, o terceiro setor e a sociedade civil. Com o “Família Construindo o futuro” não foi diferente. O projeto, que começou como um sonho, há dois anos, em uma das igrejinhas de Ferraz de Vasconcelos, na zona leste da Grande São Paulo, em pouco tempo ganhou forma e atualmente distribui cestas básicas e oferece aulas de música, educação física, futsal, taekwondo, recreação e capacitação a mais de 600 famílias.

De acordo Margarete Serafim, uma das fundadoras do Instituto, e vice-presidente do “Construindo o futuro”, a transformação começou a acontecer depois que sua filha, Lauren, descobriu o Programa Impulso, do Instituto GRPCOM, que oferece cursos, ferramentas e mentorias gratuitas a Organizações do Terceiro Setor, para que possam ampliar seu impacto social, através do aprimoramento de sua gestão e comunicação de causas.

“Teve um momento, este ano, em que pensamos em passar o Projeto pra outra pessoa tocar. Começamos a receber muitos pedidos e não sabíamos como delegar, como organizar o cadastro das famílias atendidas, como organizar e capacitar nossos voluntários. As formações do Impulso foram então essenciais na nossa transformação”, destaca Margarete.

Hoje, a “Família” cresceu e os planos para 2024 incluem a expansão dos atendimentos em Ferraz de Vasconcelos, além da fundação de outra sede do “Construindo o futuro”, em Cianorte, no Paraná.  Os responsáveis por levar esses sonhos adiante são todos voluntários, sendo que alguns, inclusive, são membros diretos da família de Margarete - como a filha Lauren, professora de música e presidente da ONG, a irmã Jhaiane, nutricionista, o cunhado Lucas, professor de futsal, o primo Cleberson, responsável por levar o projeto para Cianorte - e outros, que passaram a fazer parte da família, como a amiga Janaina, secretária do Instituto.

Segundo ela, a meta para 2024 é poder contar com uma equipe não só de voluntários, mas de colaboradores e parceiros, para que possam deixar de lado o assistencialismo e focar na formação e capacitação de jovens e mulheres, consolidando o projeto como uma alternativa para pessoas em situação de vulnerabilidade social e como uma forma de geração de renda para mulheres, impulsionando o empreendedorismo feminino, através de aulas de bordado, croché e pintura em pano de prato.

“Essa é a nossa principal causa. Queremos melhorar as condições de vida das mulheres e de suas famílias, para que possam ter acesso a uma moradia adequada, à alimentação de qualidade, oferecendo saúde e educação para seus filhos. Queremos ainda continuar com as aulas de educação socioemocional, seguir com o projeto “Música em Ação” (que oferece aulas de música gratuitas para as crianças) e com as palestras sobre o uso consciente de energia, entre outras atividades.  Dependemos ainda de parcerias com outras ONGs e com escolas estaduais e municipais, que nos cedem seus espaços, para que isso tudo possa acontecer. Mas esperamos, em breve, ter nossa própria sede.  Estamos muito animados com nossos próximos passos”, ressalta.

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Instituto GRPCOM

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