Segunda-feira, 28 de janeiro.
Preciso ler Versos Satânicos. E Ilíada até o Canto XXIV.
Pedir à minha companheira que fume um pouco menos.
Quinta-feira, 1º de fevereiro.
Irremediavelmente omisso: a escrita nunca irá atingir a oralidade na íntegra ou suprir a falta de entonação – fenômeno fonológico.
Como diria Aristóteles, começo é antes do meio.
Redes sociais: máquinas de tornar público.
Sexta-feira, 2 de fevereiro.
Lacunas para dummies.
Somos o produto do convívio com outros textos.
Segunda-feira, 5 de fevereiro.
Local proud.
Temos afetividade gratuita com os membros jovens da espécie.
Açucre.
Monobloco linguístico.
Segunda vez em menos de cinco dias que Mogli é usado como referência.
Terça-feira, 11 de fevereiro.
Aedos e rapsodos.
Hexâmetro datílico.
Epíteto: apelido que vem junto.
A aurora de dedos rosas.
Moira.
Gesto suplicante.
Por que ela faz de mim um inferno provisório?
Quinta-feira, 13 de fevereiro.
Scholar.
Creusa: coroada em ouro.
Idioleto.
Pools geográficos.
Língua morta < língua em suspensão.
Quinta-feira, 20 de fevereiro.
“Sem a música, a vida seria um erro”, Nietszche.
Terça-feira, 25 de fevereiro.
Alma de cachorro vingativo.
Imagem em abismo.
Semelho a um demônio.
“Morro de uma morte sem motivos”, Desdêmona, em Otelo.
Quinta-feira, 28 de fevereiro.
As regras da língua não são lógicas.
Tocando de ouvido.
Salsicharia.
Trípode.
Condição extemporânea.
Frolidas.
Peúgas.
Versado na arte da marcenaria.
Catarevico.
Grafema.
Diacronicamente.
Vou sair mais cedo hoje.
Terça-feira, 11 de março.
Ditirambo.
Rever Poderosa Afrodite.
Miasma.
“Tu verás no mesmo dia o princípio e o fim”, Tirésias, em Édipo Rei.
Patético: digno de pena.
Quinta-feira, 13 de março.
Vogal: um som produzido sem obstrução.
Filosofia inuíte.
Leitor-modelo: alguém que sabe menos.
Delete-Deletério: apagar, sumir, do latim deleterium.
“Sabedoria seria anoitecer como um bêbado e amanhecer como um abstêmio”, Paulo Mendes Campos.
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