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O Nevoeiro e minhas adaptações favoritas de obras de Stephen King
| Foto:
Divulgação/Paris Filmes
O Nevoeiro é uma espécie de metáfora sobre os EUA na era Bush

Como a dobradinha Stephen King-Frank Darabont rendeu um dos grandes filmes americanos dos últimos 20 anos, Um Sonho de Liberdade, fui conferir O Nevoeiro, misto de ficção científica,suspense e terror que estreou na última sexta-feira em Curitiba. Não me arrependi.

Trata-se de uma produção de baixo orçamento que, como as boas histórias de King, oferecem ao leitor/espectador bem mais do que sugerem.

Depois que uma violenta tempestade devasta uma cidadezinha no estado de Maine, David Drayton (Thomas Jane, de O Justiceiro – um artista local – e seu filho de 8 anos correm para o mercado, antes que os suprimentos se esgotem. Porém, um nevoeiro incomum naquela região toma conta da cidade, deixando David e um grupo de pessoas presas na loja- entre elas um cético advogado de Nova Iorque (Andre Braugher) e uma fanática religiosa, brilhantemente interpretada por Marcia Gay Harden, premiada com o Oscar por Pollock.

David logo descobre que a estranha névoa esconde algo sobrenatural e que sair do mercado pode ser fatal. Mas conforme o grupo tenta desvendar o mistério, o caos se instala e o mercado se torna uma espécie de microcosmos dos Estados Unidos nos dias atuais, onde pensadores liberais e pluralistas, educadores esclarecidos e políticos verdadeiramente democratas dividem espaço com fundamentalismo cristão, xenofobia e racismo.

Inteligente e, acima de tudo, surpreendente, especialmente no seu desfecho, o filme provoca, assusta e faz pensar. Vale a pena conferir.

E vocês, que são fãs de Stephen King, quais são suas adaptações favoritas? As minhas, além de Um Sonho de Liberdade, são Carrie, a Estranha, O Iluminado e Conta Comigo. E, agora, O Nevoeiro.

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