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Reprodução de cópias do ofício do colégio e do termo de suspensão publicadas nas redes sociais.
Reprodução de cópias do ofício do colégio e do termo de suspensão publicadas nas redes sociais.| Foto:

Reprodução de cópias do ofício do colégio e do termo de suspensão publicadas nas redes sociais.

“Na escola não se aprende sobre sexo, ideologia de gênero, ativismo LGBT, comunismo, esquerdismo e religião”, diz o ofício circular do colégio entregue aos alunos.

Logo após receber a circular, a adolescente – que não terá seu nome divulgado por ser menor de idade –, postou em uma rede social a foto do ofício com o seguinte comentário: “2017, a nova idade média. Pasmem, isso é real”.

A manifestação provocou reação da direção do colégio, que decidiu pela suspensão da aluna das aulas. Uma outra estudante, que fez comentários críticos à decisão da escola, também foi suspensa.

Em entrevista a jornais e outros veículos de comunicação, o reitor do Centro Universitário Facvest, do qual o Colégio Univest faz parte, Giovani Broering, confirmou que as duas alunas foram suspensas por causa das críticas ao ofício. “A instituição não discute questões de sentimento com o aluno, nós discutimos ciência. Sexualidade é sentimento para ser discutido no âmbito familiar”, afirmou o reitor em reportagem da jornalista Schirlei Alves, do Diário Catarinense.

Em outra reportagem, da Revista Fórum, a fisioterapeuta Fabiana Cruz, mãe da estudante suspensa, disse que ficou surpresa ao ler o ofício da escola. “Quando ela me passou a foto do panfleto, não acreditei que era da escola. Falei que era incabível para a época de hoje, são temas que estão aí. Não iremos matriculá-la (no próximo ano) porque é inadmissível. É para podar todo mundo. Somos totalmente contra, estamos pensando em entrar com uma ação. Ela está perdendo aula”, disse Fabiana.

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