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Da esquerda para a direita: Bruna Lombardi, Daniela Mercury, Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Cláudia Leitão e Eliane Costa. Fotomontagem com imagens das redes sociais.
Da esquerda para a direita: Bruna Lombardi, Daniela Mercury, Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Cláudia Leitão e Eliane Costa. Fotomontagem com imagens das redes sociais.| Foto:
Da esquerda para a direita: Bruna Lombardi, Daniela Mercury, Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Cláudia Leitão e Eliane Costa. Fotomontagem com imagens das redes sociais.

Da esquerda para a direita: Bruna Lombardi, Daniela Mercury, Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Cláudia Leitão e Eliane Costa. Fotomontagem com imagens das redes sociais.

Procurada pela senadora Marta Suplicy (PMDB), a cantora Daniela Mercury recusou convite para assumir a Secretaria Nacional de Cultura.

Com a negativa de Daniela Mercury, são pelo menos seis mulheres que disseram não ao governo Temer. As outras cinco que teriam sido procuradas para assumir a Secretaria de Cultura e teriam recusado convites são: as atrizes Bruna Lombardi e Fernanda Montenegro, a jornalista e apresentadora Marília Gabriela, a antropóloga Cláudia Leitão e a consultora de projetos culturais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eliane Costa.

Depois da reação contra um ministério formado somente por homens, a intenção do presidente interino Michel Temer era nomear uma mulher para a Cultura, que perdeu o status de ministério, medida que também provocou protestos de artistas e intelectuais em todo o país.
Daniela Mercury já havia se posicionado nas redes sociais contra a fusão do Ministério da Cultura e da Educação.

“A extinção do ministério da cultura vai gerar um retrocesso gigantesco para o país. A economia criativa é o setor que ganha mais investimentos nos países desenvolvidos, pois é o setor que mais cresce, que mais gera empregos. A cultura é a afirmação de um povo e sua maior contribuição pra humanidade”, escreveu a cantora no último dia 13.

Na segunda-feira, o presidente interino anunciou uma mulher para a presidência do BNDES, Maria Silva Bastos Marques, numa tentativa de amenizar as críticas contra a equipe formada somente por homens.

Nenhuma das seis citadas pela mídia como cotadas para a Cultura fizeram comentários sobre os convites. O governo também preferiu não comentar.

Para pessoas próximas a algumas das convidadas, a recusa se deu pelo fato de elas temerem a marca de “governo golpista” que circula no país e no exterior.

Depois da recusa das mulheres, o atual secretário municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, aceitou ser o secretário nacional de Cultura.

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